Blog para todas as tribos de bruxos, lobisomens, vampiros e outros
seres da noite...
"Bem aventuradas as criaturas da noite,pois é delas o reino da escuridão."
Os centros urbanos da Nova Inglaterra representavam o terreno ideal para a afirmação da ética protestante voltada para o trabalho. Mas foram também o espaço para a manifestação do lado mais sombrio da alma puritana a intolerância e as perseguições religiosas a "caça às bruxas".
O dominio das seitas puritanas era quase absoluta. As pessoas podiam ser condenadas à prisão por uma simples blasfêmia, e não faltava quem acusasse seus vizinhos sem impiedade. A cidade de Salém, hoje Danvers, viveu uma grave histeria coletiva em 1692, quando um grupo de adolescentes acusou algumas mulheres de praticarem bruxaria. Varias delas foram julgadas e condenadas à forca.
E assim começa os contos de fadas infantis. Sempre com um “Era uma vez...”.
Mas os contos que serão mencionados são aqueles com bruxas malvadas.
E a maioria dos contos é com bruxas.
E o que seria dos contos sem elas?
No conto de Branca de neve, a madrasta “bruxa” de Branca fala com um espelho mágico que afirma ou não quem é a mais bela, ao saber que Branca de neve é a mais bela, a bruxa a quer morta.
Uma parte interessante deste conto é o fato da bruxa querer comer o coração de Branca.
Um canibalismo quase despercebido no conto. Algo horrível se parar para pensar. Esta bruxa tinha também o poder de se transformar em uma velhinha, o que a possibilitou entregar uma maça envenenada a Branca de neve.
Imagine então, a casa feita de doce no conto João e Maria, que servia para atrair crianças e captura-las para engordar e depois assar no forno da bruxa.
Com certeza mais um conto que menciona canibalismo.
Nos contos, as bruxas roubavam crianças e transformavam pessoas em sapos ou feras.
No conto A Bela adormecida, uma das fadas se torna uma bruxa malvada ao lançar uma maldição na princesa.
Também havia uma bruxa no mar e que deu pernas humanas a Pequena Sereia.
E em cima de uma torre, uma bruxa mantinha Rapunzel prisioneira.
Todas estas bruxas tinham em comum a fama de serem malvadas.
Aqui seque uma lista alguns contos de fadas com bruxas:
Quem eram os vampiros? Os suspeitos formavam uma multidão. Havia os malfeitores, os perjuros, os enforcados e os feiticeiros. Também os ruivos, os bastardos, os fumantes em dias sagradose os que não comiam alho. Quase ninguém podia bobear. Conheça alguns motivos para virar vampiro:
Pacto com o diabo
Para o homem medieval, quem em vida fizera um pacto expresso com o diabo ressuscitava para atrair os cadáveres de cristãos e de crianças inocentes enterradas perto dele.
O 7º filho do 7º filho
Crença do povo da Transilvânia.
Sexo com a avó
O rapaz que encarasse a parada era candidato a vampiro. Segundo os habitantes da Dalmácia, se transformava em orko, bebedor de sangue de traços monstruosos. Daí se originou a palavra "ogro".
Nascimento monstruoso
Uma criança nascida deformada era mau agouro. Despertava suspeitas sobretudo sobre o pai, que poderia ser um vampiro, um diabo ou outro espírito maligno.
Casamento com uma bruxa
Mulheres suspeitas de feitiçaria davam má fama até para o marido. Ao morrerem, saíam do túmulo e vampirizavam o cônjuge.
Criança sem batismo
A criança gritava do túmulo, implorando por batismo. Se não fosse atendida, pimba! Renascia como vampiro.
Criança devoradora
No parto, descobria-se que a criança, no ventre, devorara parte da membrana amniótica. A membrana era incinerada e suas cinzas, espalhadas sobre o recém-nascido para livrá-lo do mal.
No cortejo fúnebre de um suposto vampiro, costumava-se desorientá-lo com um longo trajeto da igreja até o cemitério. Isso, dizia-se, fazia com que ele perdesse o senso de orientação e, conseqüentemente, não encotrasse o caminho para voltar e atazanar os vivos.
Amuletos
Era comum a utilização de amuletos, colocados junto ao vampiro no caixão. Um dos mais conhecidos era o Bilhete de São Lucas, um conjunto de orações para impedir que o defunto suspeito saísse da tumba.
Incenso e alho
Incenso era usado para tampar os olhos, a boca e as narinas do defunto, para ficar imune às tentações de Satanás. O alho era inserido no ânus (os autores antigos, por delicadeza, não entravam em detalhes desse procedimento).
A cruz
O símbolo do cristianismo, é claro, não deixava de ser um instrumento de combate poderoso contra os vampiros. E funcionava que era uma beleza, não importando se havia uma cruz de verdade ou se alguém simplesmente fazia o sinal da cruz com os dedos.
Execuções
Muito comum, incluía a famosa cunha de madeira no coração e uma eventual decapitação. Quase sempre, um carrasco era designado para essas execuções póstumas.
Cozimento em vinho
Serviço para ciganos e estrangeiros. Após a lenta cocção do vampiro desmembrado, ninguém comia a carne. Ela era enterrada de volta.
Vampirização
A lógica é a seguinte: beber o sangue de um vampiro imuniza contra a ação do dito-cujo.
Nas noites de lua cheia, as pessoas se recolhiam em suas casas e trancavam portas e janelas, temendo a fera que uivava para a lua.
Em outros tempos em que os lares eram iluminados por velas, o lobisomem era visto como um ser selvagem e feroz, tendo a noite como vantagem.
Ninguém ousava duvidar da existência de um ser tão temido que se transformava em fera durante as noites de lua cheia.
E o que é um lobisomem?
Segundo a crendice popular, o lobisomem é um homem que se transforma em lobo ou em outro animal.
Sua origem esta ligada a mitologia grega. Lycan, rei da Arcádia, ofereceu carne humana a Zeus, que enfurecido o transformou em lobo como punição. Daí a origem do termo grego likantropos”aquele que vira lobo”. A estréia literária de gente se transformando em lobo aconteceu por volta de 450 a.c,em escaltos do grego Heródoto.
Eles são ferozes e perigosos, mas também são humanos.
O lobisomem remake de um clássico de 1941-estreou em 2010 com Benicio Del Toro no papel principal. Os anos 80 foram de lua cheia para o gênero, com o garoto do futuro e um lobisomem americano em Londres. Entre os filmes que o protagonista vira lobisomem, a maior bilheteria é de van helsing: 300 milhões de dólares.
Lobisomens também enfrentaram vampiros nos filmes anjos da noite e lua nova - da saga crepúsculo – e mostraram serem superiores no combate físico, com seus caninos e garras afiadas.
Eles também podem ser românticos, no filme Lobo(1994), o personagem Jack Nicholson conquista o coração da belíssima Michelle Pfeifer.
O lobisomem é um ser carnívoro, com caninos grandes e afiados, ótimos para rasgar a carne de suas vitimas.
Alem dos caninos, a fera dispõe de garras afiadas como navalhas.dotados de força descomunal e velocidade sobre-humana,tanto na corrida como nos enormes saltos, a fera tem também altos poderes de regeneração,podendo se curar de qualquer ferimento de perfurações e cortes. A audição amplificada combina com o olfato apurado é uma das vantagens para um ser como este que surge a noite.
Devido sua agilidade e força, atacar um lobisomem não é tarefa fácil, acertar uma bala de prata no coração é a única chance de liquidá-lo, o fogo também serva para afugentar ou matar a fera.
Desde a antiguidade, o homem imaginava,temia e até desejava se transformar em um animal. Na Grécia antiga, a fusão humana e animal deram origem aos seres mitológicos; como centauros, sereias, esfinges e outros. E ao redor do mundo muitos são os mitos e lendas sobre homens que se transformam em animais.Na Europa, historias de homens que se transformavam em lobos ou ursos durante a lua cheia.Na áfrica acreditava-se que se transformavam em leopardos ou hienas.Na Ásia, humanos se transformavam em tigre.Com o tempo, passaram até a serem adorados em algumas sociedades antigas. A loba que amamentou Rômulo e Remo constitui, até hoje, o símbolo da cidade de Roma, mostrando assim, que humanos podem ser criados por animais.É bem comum ver varias esculturas Antropomórficas pelo mundo, inclusive na civilização Maia e Egípcia.Personagens do cinema como Wolverine e Homem-aranha, por exemplo, tem poderes e habilidades equivalentes aos seres do qual se intitulam.
Para facilitar a pesquisa do leitor, cada ser da noite está com um texto escrito numa cor definida. Por exemplo: os textos dos vampiros estão na cor vermelha. Veja outros exemplos na tabela abaixo:
As cores dos textos:
* Vermelho: Textos dos vampiros
* Amarelo: Textos dos lobisomens
* Verde: Textos dos bruxos
* Branco: Textos dos fantasmas
* Azul: Textos de outros seres da noite
Equipe de pesquisa:
Fabiano Ilha &
Cristiane B. Medina