O mito da bruxa é tão antigo como no atual no Rio Grande do Sul. De uma forma geral, acredita-se que a sétima filha mulher de um casal será bruxa, a menos que seja batizada pela irmã mais velha. As bruxas más são as mais conhecidas e gostam de fazer o mal. Suas vítimas são sempre crianças, bichos pequenos ou lavouras em crescimento. Com o olhar (olho grande) provoca o mal onde quer. Bichos embruxados, como ninhadas de pintos ou leitões, mirram e morrem. Lavouras murcham da mesma maneira. E crianças embruxadas ficam amarelas e minguam. Cruzam os braços e as perninhas. E assim, se não forem atendidas a tempo, morrem mesmo. A bruxa é acusada de chupar o umbigo recém caído dos nenês. Para afastar a bruxa, usa-se uma figa, um chifre de boi ou um galho de arruda. Cavalgam a noite toda. De manhã cedo, se encontra nas crinas dos cavalos, um de cada lado, os estribinhos de cerda que as bruxas trançaram, para montar melhor.
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