sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vampirella, a musa vampira dos quadrinhos


 

Vampirella foi criada em 1969, por Forrest J. Ackerman, tornou-se um verdadeiro sex symbol, também com um decote daqueles!
Originalmente, Vampirella não era bem uma vampira, e sim uma alienígena do planeta Draculon que se alimenta de sangue e vira morcego... quando vem a terra ela vira uma heroína e passa a combater seus malvados conterrâneos. Em historias recentes esse papo de ET foi descartado,  e vampirella  passou a ser filha de Lilith, a primeira mulher de Adão.
Além dos traços de grandes desenhistas Vampirella teve versões em muita carne e osso, pois foi encarnada por modelos de verdade em ensaios fotográficos que podem ser vistos no site www.vampirella.com



O que tem de marmanjo oferecendo o pescoço para Vampirella morder...

Quais os mais famosos caçadores de vampiros?




No topo do ranking esta Van Helsing, que não descança ate aniquilar o inimigo, como se vê desde o livro de Bram Stoker. Em Vam helsing (2004), com Hugh jackman, o caçador volta a cena em um filme que poço tem a ver com a historia original.ja Buffy, que estreou no cinema em 1997,e depois ganhou serie de TV, foi escolhida para matar as criaturas. E Blade que é meio vampiro meio humano tem um ódio viceral dos sugadores de sangue por uma razão: ele quer vingança por terem mordido sua mãe pouco antes de ela dar a luz, causando sua morte.

Quais os acessórios de um caça –vampiros?



Alem de coragem o caçador de vampiros precisa levar um variado arsenal, que contem cabeças de alho, estaca, cruz e outras coisas. Confira abaixo todas as armas necessárias para caçar um sugador de sangue.


Alho: vampiros não chegam nem perto de alguém que estiver usando um colar feito de alho.

Cruz e rosário: símbolo sagrado para os cristãos a cruz suga as forças e queima o corpo do vampiro.

Martelo e estaca de madeira: meio mais eficaz de aniquilar um vampiro ainda é cravar uma estaca no seu coração.

Hóstia sacramentada: provoca queimaduras no vampiro, mas não é capaz de dar um fim definitivo á criatura.

Água benta: tem o mesmo efeito da hóstia queima mas não aniquila o dentuço.

Espada: a decapitação com uma lamina de prata costuma ser fatal.

Tocha: mantem o vampiro longe e é usada para queimar o corpo depois de fincada a estaca.

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1



A Parte 1 começa quando Harry, Ron e Hermione iniciam uma perigosa missão para encontrar e destruir o segredo da imortalidade e destruição de Voldemort — as Horcruxes. Sozinhos, sem a orientação de seus mentores ou a proteção do Professor Dumbledore, os três amigos agora dependem um dos outros mais do que nunca. Mas no caminho estão Forças das Trevas que ameaçam acabar com eles.


Estréia do filme:  19 de novembro de 2010.

domingo, 7 de novembro de 2010

13 de novembro: Dia do Lobisomem Gaúcho.


No Rio Grande do Sul, o lobisomem é temido e respeitado, principalmente no interior do estado. As histórias de lobisomens são tão misteriosas quanto as de bruxas. A fera gosta de lugares como campo, matas e ilhas durante as noites de lua cheia. Como todo gaúcho, ele não dispensa um bom churrasco, afinal, é um ser carnívoro.




Atores que se tornaram-se lobisomens no cinema...

Os lobisomens já foram representados no cinema por ótimos atores. Veja alguns deles que já encarnaram a fera:



Benício del Toro em O Lobisomem (2010). 



Jack Nicholson no filme O Lobo (1994).




Taylor lautner nos filmes da Saga Crepúsculo.



Selton Mello no filme O Coronel e o Lobisomem (2005).



Hugh Jackman no filme Van Helsing (2004).

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Xamanismo


O que é xamanismo?

Nos primórdios da humanidade, não havia fronteiras entre ciência, arte e religião. Tudo se fundia em uma única busca: conhecer as forças da natureza e saber usá-las em benefício do homem. Esse era o domínio do xamã, figura tribal que exercia múltiplas funções - de sacerdote e curandeiro, pesquisador do poder de cura das plantas, a músico e poeta, narrador e guardião dos mitos e histórias do seu povo. O termo original saman vem justamente do verbo "conhecer" na língua siberiana manchu-tungus, significando "aquele que conhece" ou, simplesmente, "feiticeiro". Em português (ou melhor, tupi), o exato equivalente seria "pajé". A definição clássica de xamanismo - "técnicas arcaicas de êxtase" - pertence ao filósofo romeno Mircea Eliade (1907-1986), especialista em História das Religiões e um dos vários estudiosos que ficaram impressionados com o modo como as práticas xamânicas se reproduziam identicamente entre nativos de regiões tão distantes quanto Sibéria, Austrália e Amazônia. A principal delas, como destaca Eliade, é entrar em transe - por meio de ritmos repetitivos tocados em tambores ou de substâncias psicoativas encontradas em fungos ou vegetais. Nesse estado alterado de consciência, o xamã seria capaz de realizar o chamado "vôo mágico": desprender-se do próprio corpo para viajar a outros planos do universo, para o além. "Nesses mundos - alguns celestiais, outros subterrâneos -, ele vai resgatar almas perdidas. Isso porque, na crença desses povos, quando alguém está doente é porque sua alma está perdida", diz o antropólogo Robin Wright, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro traço comum às diversas tradições xamânicas é trabalhar com "espíritos aliados" - tanto de seus ancestrais, quanto de bichos selvagens e ervas medicinais. São os chamados animais e plantas de poder, que o ajudam a viajar por outras dimensões e a curar males físicos e psicológicos, além de conduzir rituais que propiciem a caça e a fertilidade da natureza.
Não importa sua origem, todo xamã costuma invocar, em seus rituais, os espíritos do mundo animal e vegetal



Norte-americano

Suas principais práticas são a inipi ("tenda do suor", sauna indígena à base de pedras escaldantes ) e a "busca da visão" - peregrinação em jejum e isolamento. Entre seus "animais de poder" destacam-se o coiote e a águia que, encarnados pelo mago, transmitem ensinamentos à tribo. A "planta de poder" mais comum é o peiote, botão de cacto celebrizado pelos livros do antropólogo transformado em xamã Carlos Castañeda.



Sul-americano

As plantas da floresta constituem o principal intrumento de cura e conhecimento dos xamãs amazônicos. Duas delas - o cipó Banisteriopsis caapi e o arbusto Psychotria viridis - se combinam na bebida ayahuasca ("vinho dos espíritos"), considerada a grande professora. O tabaco também é usado para afastar maus espíritos e os animais cultuados são a onça e a jibóia. Enquanto seus colegas da América do Norte usam tambores, seu instrumento é a maraca (chocalho de cabaça).



Aborígene

De acordo com os nativos australianos, a dimensão sobrenatural que governa nosso mundo é o chamado Tempo dos Sonhos. Para obter poder e conhecimento, os xamãs têm de viajar a esse universo paralelo e encontrar a Grande Serpente Arco-Íris, símbolo da fertilidade e da vida. Eles também possuem uma forte ligação com cavernas, acreditam entrar em contato com as forças dos reinos subterrâneos.



Esquimó

Os xamãs da região ártica usam máscaras de feições aterrorizantes para representar seu poder - capaz de transportá-los, em espírito, ao fundo do mar e atravessar o gelo até o submundo, onde resgatam a alma dos enfermos. Eles também invocam os espíritos dos animais que desejam caçar (baleias, morsas, caribus e ursos), para negociar a alimentação de sua aldeia.



Siberiano

Na região de onde vem a palavra "xamã", o animal cultuado é a rena. Seu couro é utilizado na vestimenta de proteção contra ataques de espíritos malignos e na confecção do tambor, principal instrumento de poder dos magos curandeiros da Sibéria. Eles acreditam que a alma do animal sobrevive no tambor e pode guiá-lo em seus transes - muitas vezes induzidos com a ajuda do cogumelo alucinógeno Amanita muscaria.








O Mistério das Cavernas
 
Muitos historiadores, arqueólogos e antropólogos acreditam que a origem do xamanismo está na Europa do final da Idade da Pedra, entre 30 000 e 20 o00 anos atrás. A evidência principal estaria nas magníficas pinturas rupestres encontradas em cavernas da Espanha e da França. A maioria delas representa animais como cavalos, bisões e cervos, provavelmente com a intenção simbólica e ritualística de propiciar a caça, fazendo um pacto com os espíritos desses bichos. Mas a imagem mais enigmática de todas é a figura acima, pintada na parede da caverna de Trois Frères, no sul da França: uma criatura semi-humana, batizada de Feiticeiro Dançarino, com orelhas de lobo, chifres de veado, rabo de cavalo e patas de urso. Há duas interpretações para ela. Para alguns estudiosos, trata-se do registro mais antigo da união de um xamã com seus animais de poder. Outros acreditam que seja uma entidade sobrenatural: o Grande Espírito da caça e da fertilidade animal. As primeiras esculturas e instrumentos musicais (tambores e flautas feitas de ossos), são da mesma época, reforçando a tese de que os xamãs foram os criadores não só das artes visuais, como da música e da poesia lírica.



Na livrariaO Xamã, Piers Vitebsky, Evergreen, São Paulo, 2001
O Caminho do Xamã, Michael Harner, Editora Cultrix, São Paulo, 1995