sábado, 30 de outubro de 2010

A Casa Monstro



DJ Walters (Mitchel Musso) é um garoto de 12 anos que acredita que há algo de estranho na casa do velho Nebbercracker (Steve Buscemi), localizada do outro lado da rua. Tudo que passa perto da casa simplesmente desaparece, incluindo triciclos, brinquedos e animais de estimação. Na véspera do Dia das Bruxas, DJ e seu amigo Chowder (Sam Lester) deixam que a bola de basquete com a qual estão jogando caia no terreno de Nebbercracker, sumindo misteriosamente. Logo em seguida a casa tenta devorar Jenny (Spencer Locke), uma amiga de ambos, que é salva do ataque. Eles tentam avisar a todos do perigo que é a casa, mas ninguém acredita neles. O trio recorre a Skull (Jon Heder), um preparador de pizza preguiçoso que ganhou fama por no passado ter jogado videogame por 4 dias seguidos. Skull acredita que a casa tenha adquirido alma humana e que o único meio de eliminar o perigo que ela representa seja acertando-a direto em seu coração. É quando os amigos elaboram um plano que permita que entrem na própria casa.
Este filme teve seu lançamento em 2006.
 
 
Um bom filme para assistir no Dia das Bruxas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Coronel e o Lobisomem



Ponciano de Azeredo Furtado (Diogo Vilela) é um coronel de patente e fazendeiro por herança, que luta contra seu irmão de criação Pernambuco Nogueira (Selton Mello) para manter as terras da Fazenda Sobradinho e conquistar o coração de sua prima Esmeraldina (Ana Paula Arósio). Para vencer esta batalha Ponciano precisa enfrentar feras, agiotas e ladrões, além de se envolver com a vida boêmia da cidade e ainda espantar assombrações.
Filme brasileiro, 2005.

sábado, 16 de outubro de 2010

Deixa ela entrar


A história é ambientada no subúrbio de Estocolmo, em 1982. Oskar (Kåre Hedebrant), um frágil garoto de 12 anos sempre atormentado pelos colegas  de escola, sonha com vingança. Ele apaixona-se por Eli (Lina Leandersson), garota bonita e peculiar que, aparentemente, é uma vampira, já que não suporta o sol ou a comida. Eli dá a Oskar força para lutar, mas o menino é colocado frente a um impasse quando percebe que ela precisa beber o sangue de outros para sobreviver: até onde pode o amor perdoar? 
 
Filme de 2008.
 
 
Eli e Oskar

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Os Noturnos: Flávia Muniz


Um misterioso livro encontrado por André na biblioteca, o leva ao antigo parque na esperança de satisfazer seu desejo de conhecer um verdadeiro vampiro. Amor, sedução, terror. Experiência impressionante vivenciada por um garoto que enfrenta o desafio de crescer.
André é um garoto de 13 anos que desde pequeno tem uma atração pelo sobrenatural. Possui um misterioso livro que fala sobre os vampiros e rituais mágicos. O parque próximo a sua casa é a moradia de um grupo de vampiros, cujo líder se chama Hiram.
Hiram se apaixona por Ana Paula, irmã de André, e se vê às voltas com Luke, membro da gangue que se rebela contra as regras do grupo.
André conhece Hiram, que lhe explica o porquê de todo o seu interesse pelos vampiros. André seria um possível eleito, um futuro membro da sociedade deles. O garoto se empolga com a história, apesar do medo, e conhece melhor o mundo dos mortos-vivos.






                                                      A autora


Flávia Muniz nasceu em Franca, São Paulo, em setembro de 1956. Tornou-se pedagoga, coordenadora pedagógica e orientadora educacional, acumulando vários anos de experiência no trabalho junto a crianças de Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Em 1984, lançou seu primeiro livro pela Editora Moderna, Fantasma só faz buu!, passando, desde então, a dedicar-se à Literatura Infantil. Em 1989, criou vários roteiros para o programa Bambalalão, da TV Cultura de São Paulo.
Anos depois, dois de seus livros receberam indicação para o PRÊMIO JABUTI de Melhor Livro Infantil: Brincadeira de Saci (Editora Scipione) e O Tubo de Cola (Editora Moderna). Brincadeira de Saci ganha menção honrosa.
Em 1991, lança seu primeiro livro para o público juvenil – Viajantes do Infinito (Editora Moderna) e ganha o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Livro Juvenil. Trabalhou onze anos na Editora Abril, criando e editando com sua equipe várias revistas de atividades, livros e revistas em quadrinhos para crianças e foi pioneira na publicação de RPG no Brasil.
Em junho de 1994, comemorou dez anos de trabalho em literatura, superando a marca de um milhão de livros vendidos.
Hoje, 20 anos de carreira e mais de 3 milhões de livros vendidos.
Reportagem de revista Veja colocou Os Noturnos como o livro que foi mais lido nas bibliotecas públicas na década de 90.

sábado, 2 de outubro de 2010

Folclore Brasileiro...


Personagens da cultura popular e da literatura infantil nacionais também tiveram seus elementos mais barra-pesada amenizados ao longo do tempo. Confira a versão sem censura - e com pancada! 




SACI: VAMPIRÃO PERNETA
Baseado em depoimentos populares, o escritor Monteiro Lobato publicou um "retrato falado" do saci-pererê em 1917. Na época, além de travesso, o figura de uma perna só ainda aparecia chifrudo e com dentões pontudos para sugar o sangue de cavalos. E ai daquele que o ofendesse: era morto a cócegas ou a porretadas! 




CURUPIRA: DO PÉ VIRADO
O curupira que conhecemos é caracterizado como o protetor da floresta, que tem os pés invertidos - calcanhar na frente e dedos atrás - para despistar quem o segue. Mas, hoje, ninguém fala que ele não teria orifícios para evacuar - eca! - nem que açoitaria e mataria pessoas no mato, além de encantar criancinhas. 




MULA SEM CABEÇA: MULHER DO PADRE
A punição é implacável: caso uma mulher transe com um padre, vira mula sem cabeça. Mas, se a criatura que solta fogo pelo pescoço já é assustadora em si, nas primeiras versões do conto, são contadas as cenas em que, em certas noites, ela sai em disparada estraçalhando, com seus cascos afiados, os homens que lhe cruzam o caminho. 




NEGRINHO DO PASTOREIO: ESCRAVO DE DÓ
A história do Negrinho do Pastoreio surpreende por não ter tido nada amenizado. A lenda é nua e crua, assim como a pele do escravo de 14 anos que, por perder um cavalo, é chicoteado pelo dono e amarrado todo ensanguentado sobre um formigueiro até morrer! O "relax" só vem no fim, quando sua alma é salva e ele vira um fantasma de pele lisinha, sem marca das torturas.




CUCA: CAVEIRÃO PAPÃO
A cuca "de verdade" não tem nada a ver com a bruxa-jacaré meio trapalhona do Sítio do Picapau Amarelo. Na origem, ela é uma velha apavorante que captura crianças e enfia num saco. Seu nome é derivado de termos como coca e coco, usados antigamente na Espanha e em Portugal para designar coisas como demônios e caveiras. 




BOTO: MENINO DO RIO
No Norte é famosa a história do boto-cor-de-rosa, um parente do golfinho que, à noite, vira homem e sai para conquistar donzelas nos bailes. Em geral, o máximo que rola é uma gravidez aqui, outra acolá. Nas versões mais pesadas, porém, há botos mortos com tiros ou porretadas por galantear a mulher alheia - incluindo alguns com a cabeça aberta, exalando um baita cheiro de cachaça. 




IARA: ENCANTO PROFUNDO 
A Iara, uma sereia morena que encanta marmanjos com seu canto nos rios amazônicos, já foi uma bela índia, que pagou caro pela formosura e pela liderança dentro da família. Uma versão do conto descreve como ela tem que matar os irmãos invejosos em defesa própria, mas acaba sendo jogada no rio pelo pai como castigo. Por isso, seduz os caras a mergulharem e virarem petiscos no fundo dos rios. 




POZINHO MÁGICO
Já imaginou uma história infantil em que a criançada cheirasse um pozinho para curtir a maior viagem no tempo e no espaço, aprontando todas? Nas primeiras versões do Sítio do Picapau Amarelo era assim. Só mesmo nos anos 70 é que o pó de pirlimpimpim passou a ser jogado na cabeça dos personagens. O motivo? Não remeter ao consumo de cocaína... 




*Fontes: SACI, DE MONTEIRO LOBATO: UM MITO NACIONALISTA, ARTIGO DE MIRIAM STELLA BLONSKI (UFMG); DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO E GEOGRAFIA DOS MITOS BRASILEIROS, DE CÂMARA CASCUDO (EDITORA GLOBAL)