sábado, 11 de dezembro de 2010

Clássicos Fantasticos da literatura brasileira


Os misteriosos olhos de ressaca de Capitu, personagem de Machado de Assis em Dom Casmurro (1899) escondem uma guerra intergalática entre alienígenas e androides. Em outra obra de Machado de Assis, O Alienista (1882), o Doutor Simão Bacamarte explica que a alcunha alienista é uma combinação de alien com cientista.  Já a Casa Verde, local para onde ele deveria recolher os loucos, é na realidade uma escola para jovens superdotados com poderes mutantes.
Mais um mistério revelado dos Clássicos Brasileiros é a história de Senhora (1875), de José de Alencar. A Dna. Aurélia, na verdade, não é uma pobre coitada abandonada pelo marido e sim uma bruxa que se vinga com requintes de crueldade. Por fim, a Escrava Isaura (1875), de Bernardo Guimarães, é vítima dos mandos e desmandos de um maligno vampiro.
Seguindo a ideia já idealizada pelos norte americanos de transformar os clássicos, as obras brasileiras  começaram a ganhar insólitas adaptações.  São clássicos que passam a ser reescritos por novos autores, sempre com essa pegada inusitada. Quem joga essa novidade no mercado é a Editora Lua de Papel com seus 4 títulos dos Clássicos Fantásticos.

 --------------------------------------------------------------------------------------------

Observação...

Foi durante a Feira do Livro de São Leopoldo, que encontrei os Clássicos Fantasticos baseados na literatura brasileira. O primeiro livro que me chamou a atenção foi Senhora, A Bruxa. Depois encontrei os outros Clássicos na mesma estante e gostei da idéia de adaptação. 
Coloquei postagens sobre o livro Senhora, A bruxa e também sobre Escrava Isaura e o Vampiro e Jane Austen, A Vampira. 





Apesar de O Alienista, Caçador de Mutantes e  Dom Casmurro e os Discos Voadores não serem considerados livros sobre seres da noite, acho que merecem um espaço neste Blog por causa da criatividade. 
Boa leitura.

Fabiano Ilha


SENHORA, A BRUXA


Aurélia Camargo é poderosa. Rica, linda e solteira, ela consegue enfeitiçar todos os homens à sua volta. Uma mulher assim tinha que esconder algum segredo. Em 1875, José de Alencar criou Senhora, essa destruidora de corações que comprou o único homem que se atreveu abandoná-la. Nesta nova versão do romance clássico, feita por Angélica Lopes, o folhetim de época vira uma trama sobrenatural, com elementos de magia. A vingança de Aurélia contra o ex-namorado agora é elaborada com a ajuda das misteriosas irmãs Blair – feiticeiras celtas em busca de vida eterna, que há mais trezentos anos semeiam a discórdia entre os pobres casais apaixonados.
 
 
Autora: Angélica Lopes

Jane Austen - A Vampira


Segundo este livro, a autora de Orgulho e Preconceito e outros clássicos do século XVIII não morreu, mas vive hoje numa cidadezinha no interior do estado de Nova York. Dona de uma livraria, vive frustrada por não receber os direitos autorais e ter o reconhecimento de suas obras de sucesso. Em Jane Austen – A vampira, ela mudou o nome para Fairfax e sobrevive há 233 anos, porque foi mordida por um vampiro, quando se tornou imortal. Entre romances com o Lord Byron, que também é um vampiro, e tentativas frustradas de publicar um novo livro, Jane Austen, ou melhor, dizendo, Jane Fairfax, envolve o leitor em uma divertida viagem ao universo literário, com personagens de outras histórias, de maneira inteligente e divertida! 
 
 
Autor: MICHAEL THOMAS FORD

Escrava Isaura e o Vampiro


Baseado no romance de Bernardo Guimarães, a história de “A Escrava Isaura” ganha nova vida, com gente morta para todo lado e um vilão, Leôncio, como um vampiro atrapalhado.

Autor: Jovane Nunes, Bernardo Guimarães.

O Legado da Caça - Vampiro


VITÓRIA GARDELLA É JOVEM, LINDA E USA PIERCING NO UMBIGO, ELA VIVE NA INGLATERRA DO SÉCULO XIX E HERDOU UM LEGADO: MATAR VAMPIROS!

Londres, 1820. Num ambiente que lembra os romances de Jane Austen, como Orgulho e Preconceito e Razão e Sensibilidade, uma jovem linda e sensual, Vitória Gardella, debuta na sociedade e precisa arrumar um marido rico. Mas Vitória parece viver 200 anos adiante no seu tempo. Quer levar vida independente. Usa piercing no umbigo. E herdou um terrível legado -- o de ser uma Venadora, ou caça-vampiro. Você não precisa esquecer tudo o que leu sobre vampiros, de Bram Stocker a Stephenie Meyer, mas vai se surpreender e se arrepiar com esse novo jeito elegante, erótico, sangrento e eletrizante de contar uma história.




sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Os vampiros dos quadrinhos europeus

Se a Europa difundiu as lendas de vampiros e possui um dos maiores mercados de quadrinhos do mundo, a junção das duas coisas so poderia dar coisa boa. São poucos os HQs européias lançadas no Brasil, mas por sorte, duas das maiores inovadoras de vampiros saíram recentemente. 





Uma é Eu sou legião da Panini, com roteiro do francês Fabien Nury, e arte do americano John Cassaday. A trama mostra um vampirismo diferente : ao invés de se transformar em outras criaturas a menina Ana controla mentes a distancia. O resultados são vários soldados movidos por “controle remoto”-daí o codinome da garota ser Legião. Esses dons chamam a atenção dos cientistas de Hitler.E também dos aliados. 






A outra HQ vampiresca é predadores (Devir), escrita pela belga Jean Dufaux e desenhada pelo suíço naturalizado italiano Enrico Marini, que mostra com muito erotismo e ação a tragetoria de Camila e Draco, que se recusam a deixar o instinto assassino de lado para viver disfarçados entre humanos com outros sanguessugas fizeram.

Série The Vampire Diaries



A série vampiresca que estreou na televisão com mais audiência

Pode colocar a culpa em crepúsculo que levantou a bola dos vampiros e deixou os fãs sedentos por mais historias sobre sugadores de sangue. O fato é que a estréia da serie The Vampire Diaries, em 10 de setembro de 2009, foi assistida por 4,9 milhões de pessoas, um numero considerado excelente pelos americanos e o maior da rede de televisão CW desde o seu surgimento em 2006.
O seriado é baseado nos livros da autora L.J.Smith e retrata a garota Elena, que perdeu os pais num acidente de carro e se apaixona pelo vampiro do “bem” Stefan Salvatore. O problema é que a moça também tem algo especial pelo irmão dele. O vampiro “do mal”, Damon Salvatore. E ai a discórdia esta armada.
A trama lembra um pouco crepúsculo, mas nem adianta alguma fã mais afoita de Edward torcer o nariz. Não é plagio: o primeiro livro é de 1991, ou seja , 14 anos antes de se ouvir falar em Stephenie Meyer. O ultimo episodio da primeira temporada de The Vampire Diaries foi ao ar em maio deste ano nos Estados Unidos, e a CW avisou que a segunda vem por aí.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Vampirella, a musa vampira dos quadrinhos


 

Vampirella foi criada em 1969, por Forrest J. Ackerman, tornou-se um verdadeiro sex symbol, também com um decote daqueles!
Originalmente, Vampirella não era bem uma vampira, e sim uma alienígena do planeta Draculon que se alimenta de sangue e vira morcego... quando vem a terra ela vira uma heroína e passa a combater seus malvados conterrâneos. Em historias recentes esse papo de ET foi descartado,  e vampirella  passou a ser filha de Lilith, a primeira mulher de Adão.
Além dos traços de grandes desenhistas Vampirella teve versões em muita carne e osso, pois foi encarnada por modelos de verdade em ensaios fotográficos que podem ser vistos no site www.vampirella.com



O que tem de marmanjo oferecendo o pescoço para Vampirella morder...

Quais os mais famosos caçadores de vampiros?




No topo do ranking esta Van Helsing, que não descança ate aniquilar o inimigo, como se vê desde o livro de Bram Stoker. Em Vam helsing (2004), com Hugh jackman, o caçador volta a cena em um filme que poço tem a ver com a historia original.ja Buffy, que estreou no cinema em 1997,e depois ganhou serie de TV, foi escolhida para matar as criaturas. E Blade que é meio vampiro meio humano tem um ódio viceral dos sugadores de sangue por uma razão: ele quer vingança por terem mordido sua mãe pouco antes de ela dar a luz, causando sua morte.

Quais os acessórios de um caça –vampiros?



Alem de coragem o caçador de vampiros precisa levar um variado arsenal, que contem cabeças de alho, estaca, cruz e outras coisas. Confira abaixo todas as armas necessárias para caçar um sugador de sangue.


Alho: vampiros não chegam nem perto de alguém que estiver usando um colar feito de alho.

Cruz e rosário: símbolo sagrado para os cristãos a cruz suga as forças e queima o corpo do vampiro.

Martelo e estaca de madeira: meio mais eficaz de aniquilar um vampiro ainda é cravar uma estaca no seu coração.

Hóstia sacramentada: provoca queimaduras no vampiro, mas não é capaz de dar um fim definitivo á criatura.

Água benta: tem o mesmo efeito da hóstia queima mas não aniquila o dentuço.

Espada: a decapitação com uma lamina de prata costuma ser fatal.

Tocha: mantem o vampiro longe e é usada para queimar o corpo depois de fincada a estaca.

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1



A Parte 1 começa quando Harry, Ron e Hermione iniciam uma perigosa missão para encontrar e destruir o segredo da imortalidade e destruição de Voldemort — as Horcruxes. Sozinhos, sem a orientação de seus mentores ou a proteção do Professor Dumbledore, os três amigos agora dependem um dos outros mais do que nunca. Mas no caminho estão Forças das Trevas que ameaçam acabar com eles.


Estréia do filme:  19 de novembro de 2010.

domingo, 7 de novembro de 2010

13 de novembro: Dia do Lobisomem Gaúcho.


No Rio Grande do Sul, o lobisomem é temido e respeitado, principalmente no interior do estado. As histórias de lobisomens são tão misteriosas quanto as de bruxas. A fera gosta de lugares como campo, matas e ilhas durante as noites de lua cheia. Como todo gaúcho, ele não dispensa um bom churrasco, afinal, é um ser carnívoro.




Atores que se tornaram-se lobisomens no cinema...

Os lobisomens já foram representados no cinema por ótimos atores. Veja alguns deles que já encarnaram a fera:



Benício del Toro em O Lobisomem (2010). 



Jack Nicholson no filme O Lobo (1994).




Taylor lautner nos filmes da Saga Crepúsculo.



Selton Mello no filme O Coronel e o Lobisomem (2005).



Hugh Jackman no filme Van Helsing (2004).

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Xamanismo


O que é xamanismo?

Nos primórdios da humanidade, não havia fronteiras entre ciência, arte e religião. Tudo se fundia em uma única busca: conhecer as forças da natureza e saber usá-las em benefício do homem. Esse era o domínio do xamã, figura tribal que exercia múltiplas funções - de sacerdote e curandeiro, pesquisador do poder de cura das plantas, a músico e poeta, narrador e guardião dos mitos e histórias do seu povo. O termo original saman vem justamente do verbo "conhecer" na língua siberiana manchu-tungus, significando "aquele que conhece" ou, simplesmente, "feiticeiro". Em português (ou melhor, tupi), o exato equivalente seria "pajé". A definição clássica de xamanismo - "técnicas arcaicas de êxtase" - pertence ao filósofo romeno Mircea Eliade (1907-1986), especialista em História das Religiões e um dos vários estudiosos que ficaram impressionados com o modo como as práticas xamânicas se reproduziam identicamente entre nativos de regiões tão distantes quanto Sibéria, Austrália e Amazônia. A principal delas, como destaca Eliade, é entrar em transe - por meio de ritmos repetitivos tocados em tambores ou de substâncias psicoativas encontradas em fungos ou vegetais. Nesse estado alterado de consciência, o xamã seria capaz de realizar o chamado "vôo mágico": desprender-se do próprio corpo para viajar a outros planos do universo, para o além. "Nesses mundos - alguns celestiais, outros subterrâneos -, ele vai resgatar almas perdidas. Isso porque, na crença desses povos, quando alguém está doente é porque sua alma está perdida", diz o antropólogo Robin Wright, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Outro traço comum às diversas tradições xamânicas é trabalhar com "espíritos aliados" - tanto de seus ancestrais, quanto de bichos selvagens e ervas medicinais. São os chamados animais e plantas de poder, que o ajudam a viajar por outras dimensões e a curar males físicos e psicológicos, além de conduzir rituais que propiciem a caça e a fertilidade da natureza.
Não importa sua origem, todo xamã costuma invocar, em seus rituais, os espíritos do mundo animal e vegetal



Norte-americano

Suas principais práticas são a inipi ("tenda do suor", sauna indígena à base de pedras escaldantes ) e a "busca da visão" - peregrinação em jejum e isolamento. Entre seus "animais de poder" destacam-se o coiote e a águia que, encarnados pelo mago, transmitem ensinamentos à tribo. A "planta de poder" mais comum é o peiote, botão de cacto celebrizado pelos livros do antropólogo transformado em xamã Carlos Castañeda.



Sul-americano

As plantas da floresta constituem o principal intrumento de cura e conhecimento dos xamãs amazônicos. Duas delas - o cipó Banisteriopsis caapi e o arbusto Psychotria viridis - se combinam na bebida ayahuasca ("vinho dos espíritos"), considerada a grande professora. O tabaco também é usado para afastar maus espíritos e os animais cultuados são a onça e a jibóia. Enquanto seus colegas da América do Norte usam tambores, seu instrumento é a maraca (chocalho de cabaça).



Aborígene

De acordo com os nativos australianos, a dimensão sobrenatural que governa nosso mundo é o chamado Tempo dos Sonhos. Para obter poder e conhecimento, os xamãs têm de viajar a esse universo paralelo e encontrar a Grande Serpente Arco-Íris, símbolo da fertilidade e da vida. Eles também possuem uma forte ligação com cavernas, acreditam entrar em contato com as forças dos reinos subterrâneos.



Esquimó

Os xamãs da região ártica usam máscaras de feições aterrorizantes para representar seu poder - capaz de transportá-los, em espírito, ao fundo do mar e atravessar o gelo até o submundo, onde resgatam a alma dos enfermos. Eles também invocam os espíritos dos animais que desejam caçar (baleias, morsas, caribus e ursos), para negociar a alimentação de sua aldeia.



Siberiano

Na região de onde vem a palavra "xamã", o animal cultuado é a rena. Seu couro é utilizado na vestimenta de proteção contra ataques de espíritos malignos e na confecção do tambor, principal instrumento de poder dos magos curandeiros da Sibéria. Eles acreditam que a alma do animal sobrevive no tambor e pode guiá-lo em seus transes - muitas vezes induzidos com a ajuda do cogumelo alucinógeno Amanita muscaria.








O Mistério das Cavernas
 
Muitos historiadores, arqueólogos e antropólogos acreditam que a origem do xamanismo está na Europa do final da Idade da Pedra, entre 30 000 e 20 o00 anos atrás. A evidência principal estaria nas magníficas pinturas rupestres encontradas em cavernas da Espanha e da França. A maioria delas representa animais como cavalos, bisões e cervos, provavelmente com a intenção simbólica e ritualística de propiciar a caça, fazendo um pacto com os espíritos desses bichos. Mas a imagem mais enigmática de todas é a figura acima, pintada na parede da caverna de Trois Frères, no sul da França: uma criatura semi-humana, batizada de Feiticeiro Dançarino, com orelhas de lobo, chifres de veado, rabo de cavalo e patas de urso. Há duas interpretações para ela. Para alguns estudiosos, trata-se do registro mais antigo da união de um xamã com seus animais de poder. Outros acreditam que seja uma entidade sobrenatural: o Grande Espírito da caça e da fertilidade animal. As primeiras esculturas e instrumentos musicais (tambores e flautas feitas de ossos), são da mesma época, reforçando a tese de que os xamãs foram os criadores não só das artes visuais, como da música e da poesia lírica.



Na livrariaO Xamã, Piers Vitebsky, Evergreen, São Paulo, 2001
O Caminho do Xamã, Michael Harner, Editora Cultrix, São Paulo, 1995

sábado, 30 de outubro de 2010

A Casa Monstro



DJ Walters (Mitchel Musso) é um garoto de 12 anos que acredita que há algo de estranho na casa do velho Nebbercracker (Steve Buscemi), localizada do outro lado da rua. Tudo que passa perto da casa simplesmente desaparece, incluindo triciclos, brinquedos e animais de estimação. Na véspera do Dia das Bruxas, DJ e seu amigo Chowder (Sam Lester) deixam que a bola de basquete com a qual estão jogando caia no terreno de Nebbercracker, sumindo misteriosamente. Logo em seguida a casa tenta devorar Jenny (Spencer Locke), uma amiga de ambos, que é salva do ataque. Eles tentam avisar a todos do perigo que é a casa, mas ninguém acredita neles. O trio recorre a Skull (Jon Heder), um preparador de pizza preguiçoso que ganhou fama por no passado ter jogado videogame por 4 dias seguidos. Skull acredita que a casa tenha adquirido alma humana e que o único meio de eliminar o perigo que ela representa seja acertando-a direto em seu coração. É quando os amigos elaboram um plano que permita que entrem na própria casa.
Este filme teve seu lançamento em 2006.
 
 
Um bom filme para assistir no Dia das Bruxas.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

O Coronel e o Lobisomem



Ponciano de Azeredo Furtado (Diogo Vilela) é um coronel de patente e fazendeiro por herança, que luta contra seu irmão de criação Pernambuco Nogueira (Selton Mello) para manter as terras da Fazenda Sobradinho e conquistar o coração de sua prima Esmeraldina (Ana Paula Arósio). Para vencer esta batalha Ponciano precisa enfrentar feras, agiotas e ladrões, além de se envolver com a vida boêmia da cidade e ainda espantar assombrações.
Filme brasileiro, 2005.

sábado, 16 de outubro de 2010

Deixa ela entrar


A história é ambientada no subúrbio de Estocolmo, em 1982. Oskar (Kåre Hedebrant), um frágil garoto de 12 anos sempre atormentado pelos colegas  de escola, sonha com vingança. Ele apaixona-se por Eli (Lina Leandersson), garota bonita e peculiar que, aparentemente, é uma vampira, já que não suporta o sol ou a comida. Eli dá a Oskar força para lutar, mas o menino é colocado frente a um impasse quando percebe que ela precisa beber o sangue de outros para sobreviver: até onde pode o amor perdoar? 
 
Filme de 2008.
 
 
Eli e Oskar

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Os Noturnos: Flávia Muniz


Um misterioso livro encontrado por André na biblioteca, o leva ao antigo parque na esperança de satisfazer seu desejo de conhecer um verdadeiro vampiro. Amor, sedução, terror. Experiência impressionante vivenciada por um garoto que enfrenta o desafio de crescer.
André é um garoto de 13 anos que desde pequeno tem uma atração pelo sobrenatural. Possui um misterioso livro que fala sobre os vampiros e rituais mágicos. O parque próximo a sua casa é a moradia de um grupo de vampiros, cujo líder se chama Hiram.
Hiram se apaixona por Ana Paula, irmã de André, e se vê às voltas com Luke, membro da gangue que se rebela contra as regras do grupo.
André conhece Hiram, que lhe explica o porquê de todo o seu interesse pelos vampiros. André seria um possível eleito, um futuro membro da sociedade deles. O garoto se empolga com a história, apesar do medo, e conhece melhor o mundo dos mortos-vivos.






                                                      A autora


Flávia Muniz nasceu em Franca, São Paulo, em setembro de 1956. Tornou-se pedagoga, coordenadora pedagógica e orientadora educacional, acumulando vários anos de experiência no trabalho junto a crianças de Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Em 1984, lançou seu primeiro livro pela Editora Moderna, Fantasma só faz buu!, passando, desde então, a dedicar-se à Literatura Infantil. Em 1989, criou vários roteiros para o programa Bambalalão, da TV Cultura de São Paulo.
Anos depois, dois de seus livros receberam indicação para o PRÊMIO JABUTI de Melhor Livro Infantil: Brincadeira de Saci (Editora Scipione) e O Tubo de Cola (Editora Moderna). Brincadeira de Saci ganha menção honrosa.
Em 1991, lança seu primeiro livro para o público juvenil – Viajantes do Infinito (Editora Moderna) e ganha o Prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de Melhor Livro Juvenil. Trabalhou onze anos na Editora Abril, criando e editando com sua equipe várias revistas de atividades, livros e revistas em quadrinhos para crianças e foi pioneira na publicação de RPG no Brasil.
Em junho de 1994, comemorou dez anos de trabalho em literatura, superando a marca de um milhão de livros vendidos.
Hoje, 20 anos de carreira e mais de 3 milhões de livros vendidos.
Reportagem de revista Veja colocou Os Noturnos como o livro que foi mais lido nas bibliotecas públicas na década de 90.

sábado, 2 de outubro de 2010

Folclore Brasileiro...


Personagens da cultura popular e da literatura infantil nacionais também tiveram seus elementos mais barra-pesada amenizados ao longo do tempo. Confira a versão sem censura - e com pancada! 




SACI: VAMPIRÃO PERNETA
Baseado em depoimentos populares, o escritor Monteiro Lobato publicou um "retrato falado" do saci-pererê em 1917. Na época, além de travesso, o figura de uma perna só ainda aparecia chifrudo e com dentões pontudos para sugar o sangue de cavalos. E ai daquele que o ofendesse: era morto a cócegas ou a porretadas! 




CURUPIRA: DO PÉ VIRADO
O curupira que conhecemos é caracterizado como o protetor da floresta, que tem os pés invertidos - calcanhar na frente e dedos atrás - para despistar quem o segue. Mas, hoje, ninguém fala que ele não teria orifícios para evacuar - eca! - nem que açoitaria e mataria pessoas no mato, além de encantar criancinhas. 




MULA SEM CABEÇA: MULHER DO PADRE
A punição é implacável: caso uma mulher transe com um padre, vira mula sem cabeça. Mas, se a criatura que solta fogo pelo pescoço já é assustadora em si, nas primeiras versões do conto, são contadas as cenas em que, em certas noites, ela sai em disparada estraçalhando, com seus cascos afiados, os homens que lhe cruzam o caminho. 




NEGRINHO DO PASTOREIO: ESCRAVO DE DÓ
A história do Negrinho do Pastoreio surpreende por não ter tido nada amenizado. A lenda é nua e crua, assim como a pele do escravo de 14 anos que, por perder um cavalo, é chicoteado pelo dono e amarrado todo ensanguentado sobre um formigueiro até morrer! O "relax" só vem no fim, quando sua alma é salva e ele vira um fantasma de pele lisinha, sem marca das torturas.




CUCA: CAVEIRÃO PAPÃO
A cuca "de verdade" não tem nada a ver com a bruxa-jacaré meio trapalhona do Sítio do Picapau Amarelo. Na origem, ela é uma velha apavorante que captura crianças e enfia num saco. Seu nome é derivado de termos como coca e coco, usados antigamente na Espanha e em Portugal para designar coisas como demônios e caveiras. 




BOTO: MENINO DO RIO
No Norte é famosa a história do boto-cor-de-rosa, um parente do golfinho que, à noite, vira homem e sai para conquistar donzelas nos bailes. Em geral, o máximo que rola é uma gravidez aqui, outra acolá. Nas versões mais pesadas, porém, há botos mortos com tiros ou porretadas por galantear a mulher alheia - incluindo alguns com a cabeça aberta, exalando um baita cheiro de cachaça. 




IARA: ENCANTO PROFUNDO 
A Iara, uma sereia morena que encanta marmanjos com seu canto nos rios amazônicos, já foi uma bela índia, que pagou caro pela formosura e pela liderança dentro da família. Uma versão do conto descreve como ela tem que matar os irmãos invejosos em defesa própria, mas acaba sendo jogada no rio pelo pai como castigo. Por isso, seduz os caras a mergulharem e virarem petiscos no fundo dos rios. 




POZINHO MÁGICO
Já imaginou uma história infantil em que a criançada cheirasse um pozinho para curtir a maior viagem no tempo e no espaço, aprontando todas? Nas primeiras versões do Sítio do Picapau Amarelo era assim. Só mesmo nos anos 70 é que o pó de pirlimpimpim passou a ser jogado na cabeça dos personagens. O motivo? Não remeter ao consumo de cocaína... 




*Fontes: SACI, DE MONTEIRO LOBATO: UM MITO NACIONALISTA, ARTIGO DE MIRIAM STELLA BLONSKI (UFMG); DICIONÁRIO DO FOLCLORE BRASILEIRO E GEOGRAFIA DOS MITOS BRASILEIROS, DE CÂMARA CASCUDO (EDITORA GLOBAL)

sábado, 18 de setembro de 2010

Dia das Bruxas: Doce ou Travessura


O costume das crianças dos Estados Unidos de irem de casa em casa gritando "doce ou travessura" no dia das bruxas é uma lembrança do que os sacerdotes druidas faziam no passado.
Eles acreditavam que, na noite de 31 de outubro, o deus Samhain libertava os espíritos dos mortos para se misturarem aos vivos. Os druidas percurriam as ruas com tochas e, ao chegarem a uma casa, exigiam jóias e dinheiro para ofertar aos espíritos, como as crianças norte-americanas fazem hoje, pedindo doce com ameaça de travessura caso não sejam atendidas.

Solomon Kane – O Caçador de Demônios(2010 ).



O longa Solomon Kane é baseado no personagem criado pelo escritor Robert E. Howard, mesmo criador de “Conan, o Bárbaro”. Solomon Kane é um soldado que vive na Inglaterra do século 16, que foi preso após cometer uma série de crimes, mas se arrepende e renuncia a todo e qualquer tipo de violência. Quando o mal se levanta contra ele novamente, ele precisa esquecer suas promessas e entrar em combate.
Com: Pete Postlethwaite, Alice Krige, Max von Sydow, Rachel Hurd-Wood, James Purefoy




Antes do bárbaro Conan, em 1929, o escritor Robert E. Howard (1906-1936) criou o aventureiro puritano Solomon Kane. Nas aventuras pulp da revista Weird Tales, com seu chapéu e trajes negros, o personagem vagava pela Europa do fim do século 16, início do 17, armado de espadim, adaga e duas garruchas, combatendo o mal em todas as suas formas - que geralmente envolviam algum tipo de feitiçaria.
O herói teve certa notoriedade no Brasil em sua versão em quadrinhos, que foi publicada aqui em revistas como Espada Selvagem de Conan, da editora Abril, nas décadas de 1980 e 90.

domingo, 5 de setembro de 2010

Anjos da Noite: 1,2 e 3...

 Anjos da Noite – Underworld (2003).

 Durante séculos, duas raças evoluíram escondidas, distantes da cultura humana: os aristocráticos e sofisticados Vampiros e os ferozes e brutais Lycans (lobisomens). Para a humanidade, a existência desses clãs não passa de mito. Contudo, entre estes rivais mortais de longa data, há uma guerra secreta que só terminará com o extermínio de um deles. No meio dessa luta incessante, uma vampira guerreira, Selene (Kate Beckinsale), descobre uma conspiração dos Lycans para seqüestrar um jovem médico humano.  

 

 

ANJOS DA NOITE - A EVOLUÇÃO (2006).


Com a divulgação de segredos e a determinação de um vampiro guerreiro traído, a batalha de séculos entre vampiros e lobisomens alcançou um grau de violência ainda maior. A vampira Selene (Kate Beckinsale) está agora à procura de Marcus (Tony Curran), o rei dos vampiros, na intenção de negociar por sua vida. 

 

 

Anjos da Noite - A Rebelião  (2009).


Uma sanguinária batalha milenar explode entre duas tribos poderosas e imortais em Anjos da Noite – A Rebelião (Underworld: Rise of the Lycans). O terceiro filme da épica saga Anjos da Noite retorna no tempo para contar as origens do conflito entre os aristocráticos Vampiros conhecidos como Mercadores da Morte e os bárbaros Lycans, uma linhagem de lobisomens violentos. Com uma dose maior de impressionantes imagens em CGI e surpreendentes efeitos de criaturas do que em qualquer um de seus antecessores, Anjos da Noite – A Rebelião revela um dos mais dramáticos segredos desta franquia cinematográfica de sucesso.